Peça que o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus usava quando levou uma facada foi guardada "pela importância do que aconteceu"
“Passaram até a camisa ensanguentada no manto. Quando ela [a fiel] tocou no manto, ela aplumou. Foi curada. O demônio fez o serviço dele, mas acabou dando o contrário. No acerto de contas com o diabo, foi assim: ‘E aí, como é que foi com o Valdemiro? O saldo foi negativo. Porque teve até gente que saiu curada'”, diz o pastor autointitulado apóstolo no canal de TV da igreja. “A unção está na nossa roupa, no nosso copo, no nosso relógio, na nossa aliança, no nosso chapéu, no nosso sangue”, explica, fazendo a ressalva de que o poder vem de Deus e não dele.
No domingo, enquanto ele distribuía bênçãos aos fiéis na chamada “imposição de mãos”, o ajudante-geral Jonathan Gomes Higino, de 20 anos, aproximou-se dele e o golpeou com um facão no pescoço. Jonathan foi detido em flagrante e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. O pastor foi levado ao Hospital Sírio Libanês, onde levou 25 pontos, e recebeu alta após passar menos de seis horas internado.
Na TV Bandeirantes, Santiago chegou até a fazer brincadeira com o ataque, dizendo que vai criar agora a “fila do açougue”. Para ele, ontem foi definitivamente um “dia de azar”. Despencou até da maca quando era encaminhado ao hospital. “Eles me deixaram cair da ambulância com a cabeça no chão. Eu estava com um azar aquele dia”, completou, aos risos.
Em entrevista a VEJA, o pastor Jorge Pinheiro, que assumiu temporariamente o comando da Poder de Deus, disse que a camisa ensanguentada de Santiago não seria utilizada para “fins simbólicos”, mas que foi guardada “pela importância do que aconteceu”.
Por Eduardo Gonçalves, Claudio Rabin
Nenhum comentário:
Postar um comentário