População cresceu 0,77% em relação a
2019. Estado de São Paulo segue na liderança, com 46,289 milhões de pessoas.
A
população brasileira foi estimada em 211.755.692 habitantes em 5.570
municípios, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A estimativa com o total de habitantes dos estados e dos municípios se refere a
1° de julho de 2020 e foi publicada no “Diário Oficial da União” desta
quinta-feira (27).
O número representa um aumento de 0,77% na comparação com a
população estimada do ano passado. Em 2019, o IBGE estimou um total
de 210,1 milhões de pessoas.
Principais destaques por estados
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São Paulo permanece na frente como a
unidade da Federação com mais habitantes: 46,289 milhões de pessoas,
concentrando 21,9% da população total do país. Ano
passado, a população paulista era de 45,9 milhões. Na sequência, os estados
mais populosos são Minas Gerais (21,292 milhões) e Rio de Janeiro (17,366
milhões).
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O Distrito Federal agora tem uma
população de mais de 3 milhões de habitantes. Já Roraima tema menor
população: 631.181.
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Roraima foi mais uma vez o estado com
maior crescimento populacional na comparação com o
ano anterior: um crescimento de 4,19% frente a 2019. De 2018 para 2019, havia
crescido 5,1%.
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Já o menor crescimento foi no Piauí,
de 0,25%, seguido por Bahia (0,39%) e Rio Grande do Sul (0,40%).
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Os cinco estados menos populosos, que
somam cerca de 5,7 milhões de pessoas, estão todos na região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.
As
estimativas populacionais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de
Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios
e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.
Principais destaques por municípios
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São Paulo continua sendo o município
mais populoso, com 12,3 milhões de pessoas,
seguido por Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador
(2,88 milhões).
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Com apenas 776 habitantes, Serra da Saudade (MG) é a cidade brasileira com
menor população, seguido por Borá (SP), com 838 habitantes,
Araguainha (MT), com 946 habitantes, e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes.
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21,9% da população está concentrada em
17 municípios, todos com mais de um milhão de
habitantes, sendo que 14 são capitais estaduais.
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Em 2020, eram 49 os municípios com
mais de 500 mil habitantes.
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O grupo de municípios com até 20
mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número de
municípios com redução populacional, com 1.410 (37,3%).
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Os municípios entre 100 mil e 1 milhão de habitantes são os com maior
contingente com crescimento superior a 1%, totalizando 142 (46%).
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Em 28,1% dos municípios (ou 1.565
cidades) houve redução populacional, enquanto apenas 205 municípios
(3,7% do total) tiveram crescimento igual ou superior a 2%.
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O conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de habitantes,
representando 23,86% da população total do país.
Municípios com mais de 1 milhão de
habitantes, que totalizam 46.400.712:
1.
São Paulo: 12.325.232
2.
Rio de Janeiro: 6.747.815
3.
Brasília: 3.055.149
4.
Salvador: 2.886.698
5.
Fortaleza: 2.686.612
6.
Belo Horizonte: 2.521.564
7.
Manaus: 2.219.580
8.
Curitiba: 1.948.626
9.
Recife: 1.653.461
10. Goiânia: 1.536.097
11. Belém: 1.499.641
12. Porto Alegre: 1.488.252
13. Guarulhos: 1.392.121
14. Campinas: 1.213.792
15. São Luís: 1.108.975
16. São Gonçalo: 1.091.737
17. Maceió: 1.025.360
De acordo com o IBGE, as estimativas indicam aumento gradativo da
quantidade de grandes municípios no país. No Censo de 2010, somente 38 cidades
tinham população superior a 500 mil habitantes, e 15 delas tinham mais de 1
milhão de moradores. Já em 2020, eram 49 os municípios brasileiros com mais de
500 mil habitantes, sendo 17 os que superavam a marca de 1 milhão de
habitantes.
“Os números acompanham uma tendência já percebida
nos últimos anos, evidenciando a emergência de polos regionais, que apresentam
crescimento populacional acima de 1% ao ano”, explica o gerente de Estimativas
e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi.
Em 28,1% dos municípios (ou 1.565 cidades), as taxas de crescimento
foram negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade dos
municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre 0 e
1%. Apenas 205 municípios (3,7% do total) indicaram crescimento igual ou
superior a 2%.
As regiões Norte e Centro-Oeste tinham as maiores proporções de
municípios com crescimento acima de 1%. Já na região Sul, 45,6% dos municípios
tiveram redução de população.
A maior taxa de crescimento no período 2019-2020 foi em Boa Vista (RR),
com 5,12% e a menor, em Porto Alegre (0,3%).
Municípios pequenos perdem moradores
O grupo de municípios com até 20 mil habitantes foi o que,
proporcionalmente, apresentou maior número com redução populacional, com 1.410
(37,3%). Por outro lado, o grupo entre 100 mil e 1 milhão de habitantes possui
municípios com crescimento superior a 1%, totalizando 142 (46%). Já as cidades
com mais de 1 milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano
(14 dos 17 municípios).
Os dados reforçam a percepção de que os municípios pequenos estão
perdendo moradores, enquanto os médios crescem – ao mesmo tempo em que as
maiores cidades estão estabilizadas em termos de crescimento populacional.
“Na incapacidade de os grandes
centros se expandirem e proverem habitação para todos, é natural que as novas
famílias procurem áreas periféricas, fazendo com que os polos regionais tenham
cada vez mais atratividade”, ressalta Minamiguchi.
O fenômeno se reflete também nas estimativas relacionadas às regiões
metropolitanas. As taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas do
país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza,
Recife e Salvador) são ligeiramente inferiores à média do país. E nessas
metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo
do que o verificado nos municípios restantes.
A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa, com
21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de
Janeiro (13,1 milhões) e Belo Horizonte (6,0 milhões), além da Região Integrada
de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).
Por G1
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